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Conhecendo coisas novas..

 O significado de SCC, explicado pelo mesmo David Stein e unanimemente aceitado pela comunidade através de todas as organizações nacionais e internacionais, é o de que as relações BDSM devem seguir um modo sensato, seguro e consensuado com respeito a suas práticas durante uma sessão:
  • seguras, quanto ao conhecimento necessário sobre seu desenvolvimento e sobre o material usado, bem como sobre a prevenção de riscos.
  • sensatas, quanto à capacidade razoável de decisão por parte dos actores, não alterada por drogas ou bebidas e conforme com a experiência da cada participante, sabendo diferenciar fantasía e realidade.
  • consensuadas, quanto a que os participantes estejam de acordo sobre a forma e intensidade com a que se realizem, e igualmente que dito acordo possa rescindir em qualquer momento. 
  • A julgamento de Datenschlag, a maior e mais respeitada fonte de dados recopilados sobre o BDSM e o S/M, a importância capital do SSC vem dada por representar 

    uma conquista da cultura S/M e sua derivada, a subcultura BDSM, quanto a desenvolver uma "ética do consenso". Em vez de "criar" uma moral valida para todos, avalando determinadas práticas ou graus e demonizando outras, põe o acento na responsabilidade pessoal dos participantes, descrevendo só um marco geral que evite os abusos. Cumplimentar esse marco com iniciativas próprias, fica em mãos dos participantes. Só eles podem decidir o que é sensato, seguro ou consensuado para si mesmos. O que pode ser seguro para uns, pode ultrapassar os limites de outros. O julgamento de terceiros sobre uma situação dada conduz frequentemente a um destes dois erros:
    a/ O espectador crê reconhecer uma situação insegura ou não-consensual, pese a que os participantes são de outra opinião. b/ O espectador burla-se do que para ele pode constituir uma exagerada segurança, mas que para os participantes cumpre uma importante função. [3]
    A National Leather Association, a instituição americana que mais tem feito pela difusión da filosofia SSC no mundo, define o conceito da seguinte forma em seus Princípios Fundamentais:
     
  • Abusos e erros na interpretação do SCC

    No entanto, o que em seu início foi uma definição criada para deslindar o campo do sadomasoquismo consensuado do dos maus tratos, (sobre o que a sociedade americana mantinha uma severa prevenção), foi desenvolvendo em alguns pequenos grupos modelos de intransigencia muito afastados do propósito inicial e da metodología de seus criadores.
    Assim, a dantes mencionada Datenschlag, opina ao respecto:
    Alguns activistas não negam a validade do princípio SSC, mas se negam ao admitir como Dogma.[5]
    Inclusive o próprio autor do lema SSC, David Stein, forçado em repetidas ocasiões a desmarcarse do que Jay Wiseman tem dado em chamar os neo-conversos, publicou no final do 2000 um ensaio no que escreve:
    A popularidade comprensible do eslogan tem um lado negativo, no entanto. Aqueles neófitos com poucas raízes (ou nenhuma) na luta por sacar ao S/M das sombras, tendem a aplicar o eslogan em uma forma simplista, inclusive usando-o como vara para golpear a todo o que não pratique seu estilo de vida ou sustente pontos de vista que os ofenda por hache ou por bê. O envolvimento de que todo o que seja seguro, sensato, e consensuado é bom, e todo o que não o seja, é mau, está muito afastada de nosso propósito lá por 1987.[6]
    Desde os anos noventa, um novo conceito, o Rack, vem reunindo em torno de sua definição uma a cada vez mais elevado número de activistas, que estimam que dito termo reflete de maneira mais honesta a realidade da cena BDSM.
    A maior parte dos activistas da cena adoptam actualmente a postura de assinalar a definição SSC como adequada para comunicar com o mundo da sexualidad convencional ou vainilla, enquanto sustentam que o termo racsa define com maior rigor e precisão as práticas BDSM reais.[7]